SUBENTENDIDO
domingo, 25 de setembro de 2011
Música
Fico imaginando como seria a minha vida sem música.E o mundo?Certamente,um vazio enorme,as pessoas viveriam como se estivessem em "luto",infelizes.
E quem não tem uma canção que marcou um momento em sua vida?Um amor,um amigo?
A música sempre esteve e continua presente na minha.Nunca estaremos sozinhos,pois a música tem o poder de povoar a nossa solidão.Sem contar naquelas que parecem ter sido escritas por nós.
Quando ouvimos uma determinada música é porque queremos falar alguma coisa ou simplismente,nada.A música também é uma forma de silênciar.Ás vezes,entro no meu quarto e quero apenas ouvir algo que me leve a algum lugar,a um tempo da minha vida,tipo, o colegial.A mente viaja,por uns instantes,volto ao passado,revejo boas cenas.Alegria,saudade e também a dor,sempre inevitável em nossas vidas.E quem nunca se sentiu "tocado" por Deus,através de uma música?Ela também é sinal da voz de Deus.São tantas emoções que ela me traz só basta estar aqui,no pensamento.E não há uma única música que eu possa gostar mais.Porque música é um estado de espírito.E,todas estão guardadas em minha mente,nuncam passarão,nunca envelhecerão,porque as canções não se prendem ao tempo.Basta ter uma boa música na mente e cannta-lá não precisa da voz,só do pensamento e ela te levará aonde você quer chegar.
domingo, 28 de agosto de 2011
Mudanças..
Quanto tempo sem "passar" por aqui,sem postar nada,nenhum pensamento,nada.Mas cá estou,com minhas melancolias e nostalgias.
Estou me sentindo na platéia,observando minhas próprias mudanças.Rindo e chorando
de mim comigo mesma!
Aliás,tudo muda o tempo todo no mundo,como diz a canção do Lulu.
É o meu novo estilo,uma nova forma de pensar e até de sentir!
Desde o início desse ano,durante os problemas da vida,das ausencias,no meu trabalho,cumprir tarefa de muita responsabilidade,ir á ginecologista sozinha e até á São Paulo!rs..
Senti que muita coisa mudou em mim.Muitos medos foram superados,mais ainda outros serão.Posso dizer que estou sendo "mais eu".Claro,imperfeição é meu nome.Mas um dia serei como eu quero.Seria mais fácil se cada pessoa viesse com um manual.O meu seria complicadíssimo rs.
Mas estou conseguindo.Coisas que eu achava incapaz, na verdade,eu só precisava despertar a minha coragem.
Para representar essa mudança(até inconsciente)mudei um pouco a aparencia,emagreci..enfim.Só sei que continuo mudando..é uma necessidade.Confesso que não é fácil você ouvir tipo:"Ela não era assim..","Ela tá se achando".Isso são comentários vagos de quem ainda não está aberto ás suas próprias mudanças.Contudo,só peço que me entendam, só estou querendo me encontrar.
E termino roubando as palavras do Raul Seixas "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo,sobre o que é o amor,sobre o que eu nem sei quem sou.Se Hoje sou uma estrela,amanhã já se apagou..."
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domingo, 20 de fevereiro de 2011
sábado, 8 de janeiro de 2011
Eu e o mar
Um dia desses,descobri que nada me faz tão criança quanto estar em frente ao mar.
Contemplar sua imensidão...Não existe matemática.Sol mais céu e mar azul é igual a um só.
Não há lamentos nem tormentos,lá eu sinto paz.O vento brinca com meus cabelos,as ondas me levam e me devolvem,a mim.E o meu desejo era apenas andar.Andar e ouvir seu eco,sua voz,lavar o corpo e a alma.
Ver o nascer do sol,como diz a música:"O sol beijando o mar.." não há espetáculo mais simples e belo que o homem pudesse criar.
sábado, 25 de dezembro de 2010
É,Natal..
Hoje é 25 de Dezembro,uma data muito especial.Comemoramos o nascimento de Jesus.
Aquele que veio ao mundo pra mudar a história da humanidade e nos dá a salvação.
Um menino que não nasceu em berço de ouro,e sim numa manjedoura,ao lado de animais.
É triste ver que muitos associam o Natal á troca de presentes,festas,papai noel,arrumam a casa toda e esquecem o verdadeiro sentido do Natal.E quando a festa acabar?A luz se apagar? e se o Papai Noel não chegar?E se ele não trouxer o presente tão esperado?-Não iludão as criancinhas!
Olhar para história de Jesus e a partir dela construir a nossa.Sermos humildes,mais fraternos,solidários,liberar essa criança que existe em nós.Este é o verdadeiro sentido.
Que o menino Jesus nasça em nossos corações e que todos os dias seja Dia de Natal.
LEMBRANÇAS
Recordo-me com saudade do tempo em que eu andava na roça,no meio das macambiras,poeira ou na lama.Longos corredores,casa por perto não se via.
Meu avô,um homem simples,rezador,cheio de prosa.Andava com a camisa nas costas,sorriso nos lábios,pés no chão e coração ao alto.
Não tinha nada mas vivia como se tivesse tudo.Era repleto de paz.
A tua morte fez com que hoje eu voltasse aqui.E que morte...surpreendeu a todos,menos a você,que tinha a morte como amiga,irmã!
Brincando, sempre dizia:"No dia em que a morte quiser me levar eu não faço cara feia,se tô em pé é só deitar e pàfti! e pufti!"
Nesta noite escura em mim,plena de saudades,a lua aparece pra me iluminar.Voltei no tempo..10 anos!11 eu tinha e a mesma lua aqui está.
domingo, 22 de agosto de 2010
Talvez…
Pesos na mesma medida, o medo e o desejo!…
Eu tenho tempo?! Tenho talvez alguns segundos… Que passam correndo por mim, e se eu fracassar, nada mais me dará outra possibilidade! Nem sempre se ganha, nem sempre se perde… Afinal, o que é perder?! Perder, ter… Por que me invade uma tortuosa sede em ter? Não, nada material… Apenas é um ter que está impresso no passado, projetando um presente, um modo de não mais partir. Há tantas partidas, pedaços no caminho. Onde estão os pedaços perdidos, sem tempo de resgate?! Não quero mais…
Cansa-me alguns, “alguéns”… E, tão rápido passam. Vão juntando-se às pedras, aos restos de mim. Onde me encontro hoje? No ar… Não me pertenço, por hora. Deixo-me levar pela estranha vontade de não ir. E onde quer que eu vá a mim está à sede de ter, novamente… Novamente! Preciso arrancar de mim as algemas que me impedem. Algemas de alienação, de tantas faltas de possibilidade ou uma infinitude delas que preferi não olhar.
Também sou uma falta de possibilidade, quimera minha intuir que seria a única a sentir isso. Sempre passando, nada ficando, gerundios. Desapegando-se do que apegava, pleonasmos. Ia… Eu fui seguindo, seguindo. E parei. Avistei. Não tive gana de conquista, não a tenho.
Quantos eu vi, quantos fechei os olhos. Não quero passividade, não pertence a mim.
Quem sou eu? Uma história?… Quero realidade. Cansei de ser representação. Cansei de olhares que nada vêem além de mim. Sou apenas o que projetam em mim? Sufoca, agoniza. Tira-me o ar. Eu me vejo, e estranho-me. Até quando?… Vou correr as léguas que o hoje me permite.
Não… Não tenho coragem! Palpita-me as entranhas. Eu vou, eu volto, e não saio do lugar… Libertar-me! De quem? Sou presa a mim mesma, covardia. Sou presa ao que escolhi, sou presa! Presa fácil… Difícil é ter-me. Difícil é ser inteira. Não existe completude. Sou metade. Não espero nada de mim. Nem do tempo.
Karla Fioravante*(Musicoterapeuta graduada pela Faculdade Paulista de Artes – SP.Graduanda em Psicologia pela Universidade Nove de Julho – SP)
Saiba mais:www.karlafioravante.com
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