terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Hino da Campanha CF 2010



CANTEM COMIGO!

Hino Da Campanha Da Fraternidade Ecumênica-2010


Ref: Jesus Cristo anunciava por primeiro,Um novo Reino de justiça e seus valores: (Mt 4,17)/:"Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiroE muito menos agradar a dois senhores.:/ (Mt 6,24)
1. Voz de um profeta contra o ídolo e a cobiça:"Endireitai hoje os caminhos do Senhor!" (Mt 3,3)Produzi frutos de partilha e de justiça! (Lc 3,8.11)Chegou o Reino: Convertei-vos ao amor! (Mt 3,2)
2. Não é a riqueza nem o lucro sem medidaQue geram paz e laços de fraternidade; (Lc 16,19-31)Mas todo o gesto de partilha em nossa vida (Mc 12,42-44)Que faz a fé se transformar em caridade. (Gl 5,6)
3. No evangelho encontrareis a luz divina,Não no supérfluo, na ganância e na ambição.Ide e vivei a Boa-Nova que ilumina (Mt 7,21)E a palavra da fraterna comunhão. (Mt 18,20)

Alma Livre


Exilada se encontra minh'alma,Sufocada por não viver o que quer viver,Chora amargamente pelos desvios,A caminho do amor,Mesmo fatigada e cansada das passadas erradas,Esmiúço como um passarinho minhas misérias e limitações,Ao amor misericordioso que como um gancho enleva-me,Novamente aos seus doces átrios,Libertada se encontra minh'alma,Deste exílio a viver de fé por amor,Chora amargamente pelos desvios,A caminho do amor,Mesmo fatigada e cansada das passadas erradas,Esmiúço como um passarinho minhas misérias e limitações,Ao amor misericordioso que como um gancho enleva-me,Novamente aos seus doces átrios,Libertada se encontra minh'alma,Deste exílio a viver de fé por amor
Ir.Kelly Patrícia-Cd Viver de Fé

Sou um Zé da Silva e Outros Tantos


Já andei por tanta estrada /Já venci tanta cilada/E no caminho fiz ser ouro a minha prata/No meu mundo não tem fadas/Mas a mão de Deus me alcança/Já chorei por tanta causa/Já sorri por tantas outras/E a mistura destes sentimentos tantos/Tanto riso, tanto pranto/Verso escrito no meu rosto/Misturei meu sangue em outro/Quando a dor fez alvoroço/Veio a calma da cantiga/Fiz plantio de outro verso/Desbravei outro universo/Aprendi ser trovador/Em cada porto e despedida dessa vida/Esqueci meu coração batendo lá/Aos poucos tranformei-me em tantos outros/Sou de cada povo um pouco/E hoje a terra inteira é o meu lugar/Quem me dera pudesse compreender/Os segredos e mistérios dessa vida/Esse arranjo de chegadas e partidas/Essa trama de pessoas que se encontram/Se entrelaçam/E misturadas ganham outra direção/Quem me dera pudesse responder/Quem sou eu nessa mistura tão bonita/Tantos outros, sou na vida um Zé da Silva/Sofro as dores de outros nomes/Rio os risos de outras graças/Trago em mim as falas dessa multidão/Quem me dera pudesse compreender.


Música de Padre Fábio de Melo

Os valores cristãos e o carnaval


Espetáculo para turistas e oportunidade aos menos escrupulosos

O carnaval é uma realidade. Ele aí está e penetra pelos olhos. Melhor dizendo, já vivemos esse clima há várias semanas.
Todo indivíduo sente necessidade de alegria. Sem ela, a existência se torna insuportável. A própria saúde física se ressente. Diz a Sagrada Escritura, no livro Eclesiastes (9, 15ss): “Por isso louvei a alegria, visto não haver nada de melhor para o homem (...) é isto que o acompanha no seu trabalho, durante os dias que Deus lhe outorgar debaixo do sol”. E o Senhor, nos Provérbios (2,14-15), lembra que há limites, pois são reprovados os “que se alegram por terem feito o mal e se regozijam na perversidade do vício, cujos caminhos são tortuosos e se extraviam por vias oblíquas”.
Os festejos carnavalescos têm remota e obscura origem eclesiástica. Tanto assim que dependem de uma data móvel do calendário litúrgico. Antecedem sempre o início da Quaresma. Terminam – quando terminam - com as cinzas da quarta-feira. E a Igreja, em seu ritual, recorda ao homem a fragilidade de sua condição: “Lembra-te, ó homem, que és pó e ao pó hás de tornar”.
Encaro com realismo esses dias ruidosos. Devemos ter a coragem de avaliar o que ocorre na Cidade. Por vezes, assumem proporções de verdadeiras orgias coletivas, com crescente degradação dos padrões morais e agressão à dignidade humana.
O carnaval perde, aos poucos, seu sentido original de diversão simples do próprio povo. Vem a ser mais um espetáculo para turistas, e oportunidade aos menos escrupulosos de extravasar baixos instintos, esperando contar com certa cumplicidade do meio ambiente. Aumentam os crimes, os atentados ao pudor, as violências e o excesso de álcool. Cresce o consumo das drogas, que geram os “dependentes”, porque usaram abusivamente sua “independência”.
O corpo humano tem uma dignidade inalienável. Não pode ser profanado pelo exibicionismo desregrado. Aviltar dessa maneira a beleza é atingir o próprio Deus, de onde emana tudo o que temos de positivo. São Paulo nos ensina: “Fugi da fornicação. Todo pecado, que o homem comete, é exterior ao seu corpo; aquele, porém, que se entrega à fornicação, peca contra o próprio corpo"! Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo?” (1Cor 6,18-19). E o Apóstolo é incisivo: “Se alguém destrói o templo de Deus, Deus o destruirá” (Idem 3,17).
Em uma cidade onde persistem tão grandes carências básicas, são feitos gastos suntuosos de brevíssima utilização, com os efeitos negativos. Tentam acobertá-los sob o pretexto de divisas ou razões semelhantes. Também a gente humilde se impõe pesadas privações para ostentar galas efêmeras. É despendido em poucos dias ou em horas o que se economizou durante o ano inteiro, talvez com sacrifício da alimentação da própria família. Explicações ou motivos alegados não justificam essa dura realidade.
Compreendo a necessidade da descontração na vida de um povo sofrido. Entendo também que há limites. Ultrapassá-los é cair na insensatez coletiva.
Não tenho a ingenuidade de pretender reviver padrões de comportamento de um passado que não volta. Insisto, isto sim, em afirmar que há formas nobres, simples e sadias de lazer. Elas irradiam a alegria autêntica que refaz as forças do corpo e aumenta as energias do espírito. Igualmente, não nego aspectos positivos nesses festejos. Contudo, tomados como um todo, merecem restrições ditadas pelo mais elementar bom senso.
Que fazer, então? Refletir, durante esses dias, sobre as conseqüências que poderão advir. Isso nos conduz a uma indispensável moderação, distinguindo, do que há de aceitável, aquilo que encerra em seu bojo condenáveis manifestações de baixos instintos. Afinal, somos seres racionais e não simples animais, destituídos de razão. Isso nos possibilita selecionar, o que é saudável, nesse período que antecede a Quaresma e rejeitar o que fere uma consciência cristã. Assim evitamos desgraças irrecuperáveis.
Recordamos o que nos diz João Paulo II: “Tenho diante dos olhos a imagem da geração de que fazemos parte: a Igreja compartilha a inquietude de não poucos homens contemporâneos. E no entanto, há que preocupar-se ainda com o declínio de muitos valores fundamentais, que constituem um bem incontestável, não só da moral cristã mas também, simplesmente, da moral humana, da cultura moral” (Encíclica “Dives in Misericordia”).
Por uma submissão generosa, o homem prudente orienta seu procedimento, discernindo o aceitável e repudiando tudo aquilo que contraria frontalmente nossa qualidade de filhos de Deus. Temos que compreender nossa época, inseridos que somos no mundo, mas é preciso coragem para reprovar o que se opõe à dignidade humana, fundamentada no Evangelho de Cristo. Muitos são severos nos julgamentos, aliás justos, da corrupção pública. Costumam, entretanto, omitir-se nesse outro tipo de devassidão coletiva, igualmente conseqüência de uma sociedade impregnada de critérios materialistas.
Dezenas de milhares de católicos que não saem do Rio participam de retiros espirituais. Como exemplo, o Retiro Rio de Água Viva, promovido pela Renovação Carismática Católica. Foi iniciado em 1981, em uma paróquia, reunindo 300 pessoas, gradativamente foi crescendo, levando os organizadores a realizá-lo no Ginásio do Maracanãzinho. Durante muito tempo reuniu milhares de adultos e jovens, do sábado à terça-feira de carnaval, sempre de 9 às 18 horas. Hoje, devido às obras desse local, é utilizado o ginásio esportivo de um grande colégio. São quatro dias em que as pessoas acorrem ao sacramento da confissão, atendidas diariamente por dezenas de sacerdotes; participam intensamente da celebração da Eucaristia e de outros atos de piedade.
Recordo-me que num determinado ano, ao encerrar esse retiro, a assistência aproximada era de 20.000 pessoas, em parte ponderável composta por jovens. Em muitos outros locais são promovidos retiros espirituais em regime de internato e também retiros menores nas paróquias, que têm significativa presença. Em muitas igrejas o Santíssimo Sacramento é exposto e atos de reparação pelos pecados cometidos são realizados.
Quando, no estrangeiro, ouço referências desabonadoras ao Rio de Janeiro, a propósito de excessos ocorridos no Carnaval, costumo lembrar que a cidade, nesses dias, possui, também, outra face, que nobilita seus habitantes. E cito esses retiros, para que tenham uma idéia correta de nossa realidade.
Recentemente, tive notícia que denigre o nosso país. Um determinado site – e pelo visto não é o único – faz propaganda de turismo no Rio, no carnaval, apresentando cenas de festas regadas à bebida e exploração da figura feminina. Pelo visto, o Rio de Janeiro e outras capitais só podem merecer visitantes que se interessem por isso.
O carnaval constitui um desafio. Deve nos impulsionar a alguma atitude positiva, distinguindo o direito ao lazer dos abusos oriundos dos desvios morais, tentam obscurecer a nobreza do espírito. Os excessos – e aí está o que há de condenável nesses festejos – em vez de deixarem o ânimo abatido no cristão, estimulam nossa confiança no Salvador, possibilidade de recuperação, sempre latente no íntimo de nossos irmãos. Condenemos o mal, mas confiemos no poder de Deus.

Cardeal D.Eugenio de Araújo Sales (Arcebispo Emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro)
Fonte:www.cancaonova.com

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Uma lembrançinha


Eu gosto daqui.Gosto desse meu mundo cibernético, dos sorrisos, dos gritos surdos,das mãos que eu nunca apertei, do beijo e do abraço que nunca senti,mas mesmo assim me sinto "apertada'" rs

Gosto das palavras que me elogiam e também das que falam a verdade. Amargas com gosto de chocolate branco...

Gosto desse sentimento que "brota" dentro de mim quando encontro vocês.Gosto de ler cada recadinho, cada "depô",cada partilha, essa cumplicidade entre eu e vocês.

Gosto da companhia mesmo sem nunca ter sentido se quer o perfume, um suspiro..

Por isso deixo essa lembracinha, pra vocês que estão longe dos meus olhos mas, dentro do meu coração!Eu gosto, gostar assim..

Epitafio-Titãs

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais e até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído?
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos, trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado a vida como ela é
A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído?
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos, trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr.
Devia ter complicado menos,
trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr

Medo


Ah! esse medo que me faz cativa,que me impede de dizer aquilo que eu não soube fazer.
Quem dera soprasse um vento impetuoso e levasse,bem pra longe daqui,esse sentimento que acorrenta meu coração.
E que me faz esquecer como se ama,insiste em calar meus sonhos.
Passam os dias, as horas.. e eu na mesma prisão.
Procuro sua mão na escuridão,vou seguindo como folha seca,que o vento leva onde ele quer.
Mas,de repente, ouço o barulho da porta se abrir, seus passos vindo em minha direção...
Me tomou em seus braços,mandou o medo ir embora,e me falou, baixinho, para recomeçar.Amanhã será um novo dia,colocarei esperança e um novo brilho no teu olhar.
Basta você me dá sua mão.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Motivo-Cecília Meireles




Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
_ não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
_mais nada.

Cecília nasceu no Rio de Janeiro, em sete de novembro de 1901. Órfã de pai (morreu três meses antes do nascimento da filha), antes dos três anos de idade, perde também a sua mãe.

Resta-lhe a avó materna, moçambicana, que educa a menina, aprendendo desde então, sobre a morte, a vida, sua efemeridade e solidão, características que surgirão mais tarde em seus textos. No dia 9 de novembro de 1964 falece no Rio de Janeiro,tendo em 1965, a Academia Brasileira de Letras conferido à poetisa o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra.

Fonte:www.fisiologia.org.br/revista/artigo/6(16)14-25.html

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.




Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.

Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.

Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.

Mário Quintana-Nascido em 30/07/1906, natural de Alegrete-RS.Falece,em Porto Alegre,no dia 05 de Maio de 1994,próximos de seus 87 anos.
Escreveu Quintana:

"Amigos não consultem os relógios quando um dia me for de vossas vidas... Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida - a verdadeira - em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira".

E, brincando com a morte: "A morte é a libertação total: a morte é quando a gente pode, afinal, estar deitado de sapatos".

Fonte:www.releituras.com/index.asp